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Amr b. al Jamuh
Amr b. al Jamuh

Dr. Abdulrahman Ráafat Bacha
Tradução: Prof. Samir El Hayek

O idoso que resolveu ir manquejando por todo o caminho rumo ao Paraíso.

Amr b. al Jamuh era um dos líderes de Yaçrib durante o tempo de Al Jahiliya, um dos chefes da altiva tribo dos Banu Salama. Foi um dos moradores de Madina que eram renomados por suas cavalheirices e generosidades.

Um dos costumes da nobreza, no tempo de Al Jahiliya, era terem em casa um ídolo particular. Prestavam seus respeitos a ele pela manhã e à tardezinha, faziam sacrifícios a ele nos dias de festividade, e apelavam para ele nos tempos de calamidade. O ídolo do Amr b. al Jamuh chamava-se Manat. Havia sido esculpido em preciosa madeira, e o homem passva horas cuidando dele, esfregando-o com óleos raros e perfumados.

Amr b. al Jamuh tinha mais de sessenta anos de idade quando o despertar da fé religiosa irrompeu sobre Yaçrib, tendo os seus raios a iluminar a cidade, lar após lar. Isso aconteceu via um dos primeiros muçulmanos a pregar na cidade, Musab b. Umayr, que conseguiu converter os três filhos de Amr: Muawwaz, Moaz e Khallad, juntamente com um companheiro deles chamado Moaz b. Jabal. Ao mesmo tempo que seus filhos, sua esposa Hind também aceitou a fé, sem contudo conhecer patavina do assunto.

Hind, a esposa de Amr b. al Jamuh, via que em toda Yaçrib a maior parte dos senhores e dos chefes se havia convertido ao Islam, e nenhum permanecia pagão, exceto o Amr b. al Jamuh e uns poucos outros. Ela o amava e o tinha em elevado respeito, mas ao mesmo tempo temia que ele morresse idólatra e fosse para o Fogo do Inferno.

Por seu turno, Amr temia que seus filhos abandonassem o culto dos seus ancestrais e seguissem o pregador Musab b. Umayr, que já havia convertido muitos dos pagãos de Yaçrib para a religião de Mohammad (S). Ele disse à esposa:

“Toma cuidado, ó Hind, senão os nossos filhos irão encontrar-se com aquele pregador, antes que eu tenha a oportunidade de formar uma opinião a respeito dele!”

“Teu desejo é uma ordem”, disse ela, “contudo, gostarias de ouvir, dito pelo nosso filho Moaz, o que ele ouviu o homem dizer?”

“Maldita sejas!”, ele berrou. “Será que o nosso filho descuidadamente esqueceu as nossas crenças, sem ao menos eu disso saber?”

Hind temeu que um excesso de raiva fosse ser danoso para seu idoso marido, então respondeu:

“Não, mas ele assistiu a algumas reuniões do pregador, e guardou na memória algo do que este disse.”

“Dize-lhe que quero vê-lo.” Quando Moaz chegou, seu pai disse:

“Quero ouvir o que aquele pregador disse.” O filho começou:

“Em nome de Allah, o Graciosíssimo, Misericordiosíssimo. Todo o louvor é para Allah, o Senhor dos mundos...” e ele recitou
a Surata do Alcorão – Al Fátiha – até ao fim.

“Oh, quão concatenante é esse discurso!”, exclamou Amr b. al Jamuh, “e quão belo é! São iguais a esse todos os seus ensinamentos?”

“Melhores ainda, pai”, respondeu Moaz. “Não gostarias de te juntar a ele, como o fizeram todas as pessas a ti relacionadas?”

Amr b. al Jamuh ficou em silêncio por uns momento, então disse:

“Nada irei fazer antes de consultar o ídolo Manat e, ver o que ele diz.” Moaz argumentou:

“Ó pai, que poderia o Manat dizer? É um mudo pedaço de madeira que não pensa nem fala!”

“Já te disse, nada irei decidir sem ele.”

Amr tinha o costume de levar para sua casa uma saga, quando desejava consultar o ídolo. Fazia com que ela ficasse atrás da estátua, e respondesse as perguntas dele, que todos diziam terem sido inspiradas pelo ídolo.

Assim, Amr b. al Jamuh foi ter com o ídolo, e ficou perante ele, em pé na sua perna boa, porquanto tinha uma perna completamente aleijada. Ficando ereto, começou a se dirigir ao ídolo com a mais respeitosa das saudações. Depois disse:

“Ó Manat, sem dúvida, tu tiveste conhecimento desse pregador que nos veio de Makka. És o único a quem ele tenciona prejudicar. Ele
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