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Hajj – A Jornada de Uma Vida (parte 2 de 2): Os Rituais de Abraão |
Descrição: Um quinto da humanidade compartilha uma mesma aspiração: completar, pelo menos uma vez na vida, a jornada espiritual chamada de Hajj. Parte Dois: A procissão de Arafah até o último dos Rituais, e um Hajj aceito pelo Todo-Poderoso. Por Nimah Ismail Nawwab (editado por M. Abdulsalam) Publicado em 04 Jan 2009 - Última modificação em 07 Jan 2009 Visualizado: 3301 (média diária: 3) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 262 - Enviado por email: 1 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > Adoração e Prática > Os Cinco Pilares do Islã e Outros Atos de Adoração Logo após o pôr-do-sol, a massa de peregrinos prossegue para Muzdalifah, uma planície aberta a meia distância entre Arafat e Mina. Lá eles primeiro oram e então coletam um número fixo de pedras pequenas para usar nos dias seguintes.
Jogar as pedras é uma tentativa simbólica dos humanos de rejeitar o mal e o vício, não apenas uma vez, mas sete vezes – sendo que o número sete simboliza a infinidade. Após jogar as pedras, a maioria dos peregrinos sacrifica uma cabra, ovelha ou algum outro animal. Eles dão a carne para os pobres após, em alguns casos, reservarem uma pequena parte para si mesmos. Esse ritual está associado com a disposição de Abraão em sacrificar seu filho de acordo com o desejo de Deus. Simboliza a disposição do muçulmano de se afastar do que lhe é caro, e nos relembra do espírito do Islã, no qual a submissão à vontade de Deus desempenha um papel preponderante. Esse ato também relembra o peregrino de compartilhar os bens terrenos com aqueles menos afortunados, e serve como uma oferta de gratidão a Deus. Como a esse ponto os peregrinos já terminaram a maior parte do hajj, lhes é permitido agora tirar o seu ihram e colocar roupas do dia a dia. Nesse dia os muçulmanos em todo o mundo compartilham a felicidade que os peregrinos sentem e se unem a eles realizando sacrifícios individuais idênticos, em uma celebração mundial de ‘Eid al-Adha, “a Festa do Sacrifício.” Os homens ou raspam suas cabeças ou aparam seus cabelos, e as mulheres cortam um cacho simbólico, para marcar a sua desconsagração parcial. Isso é feito como um símbolo de humildade. Todas as proscrições, exceto a de ter relações conjugais, são revogadas.
Thomas Abercrombie, um convertido ao Islã e escritor e fotógrafo para a revista National Geographic, realizou o hajj nos anos 70 e descreveu o sentido de unidade e harmonia que os peregrinos sentem durante a circumbulação: “Nós circulamos em volta do santuário sete vezes repetindo as devoções rituais em árabe: ‘Senhor Deus, de uma terra distante eu vim para Ti... Conceda-me abrigo sob o Teu trono.’ Envolvidos no redemoinho, elevados pela poesia das orações, nós orbitamos a casa de Deus de acordo com os átomos, em harmonia com os planetas.” |
· Enviado por admin
em 06/11/2011 05:58
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