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Oum Abdulaziz, Ex-Cristã, EUA (parte 1 de 4) |
Descrição: Como ela descobriu as principais diferenças entre o Islã e o Cristianismo em relação à “natureza” de Deus e a divindade de Jesus. Por Oum Abdulaziz Publicado em 10 Dec 2012 - Última modificação em 09 Jun 2013 Visualizado: 2512 (média diária: 2) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 47 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > Histórias de Novos Muçulmanos > Mulheres
O que mais me surpreendeu, inicialmente, foi que os muçulmanos já tinham algum conhecimento dos ensinamentos do Cristianismo, porque os muçulmanos também amam e acreditam em Jesus Cristo, que a paz esteja sobre ele. Aprendi que a palavra “Islã” significa literalmente paz através da submissão a Deus pela crença em Sua Unicidade e pela obediência a Ele. Assim, o Islã reivindicava ser a mesma religião pregada por todos os profetas anteriores, nos quais os muçulmanos também devem acreditar. Esses profetas incluem Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Davi, João Batista e Jesus (que a paz esteja sobre todos eles), entre outros. O Alcorão diz: “E não enviamos antes de ti (Muhammad) Mensageiro algum sem que lhe revelássemos que não existe deus, exceto Deus. Ninguém tem o direito a ser adorado exceto Eu. Então, adorai-Me.” (Alcorão 21:25) O Islã encoraja o casamento como meio de castidade sexual e de conforto e felicidade na vida. Um casamento é considerado um contrato entre um homem e uma mulher com cada uma das partes tendo direitos e responsabilidades. Com o casamento a muçulmana não perde seu nome de família ou o controle de sua propriedade. De fato, descobri que o Islã não oprime as mulheres, como pensava anteriormente. Aprendi que por séculos as muçulmanas tinham tido direitos que a maioria das ocidentais só obteve em anos recentes. Também aprendi que os seguidores do Islã adoram Deus em formas surpreendentemente semelhantes à adoração descrita na Bíblia. O muçulmano ora diariamente recitando essas palavras do Alcorão Sagrado: “Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso. Louvado seja Deus, Senhor do Universo, Clemente, o Misericordioso, Soberano do Dia do Juízo. Só a Ti adoramos e só de Ti imploramos ajuda! Guia-nos à senda reta, à senda dos que agraciaste, não a dos abominados, nem a dos extraviados.” (Alcorão 1:1-7) Os cristãos são chamados gentilmente no Alcorão Sagrado de Povo da Escritura ou “Povo do Livro” e são abordados diretamente. “Dize: Ó adeptos do Livro, vinde, para chegarmos a um termo comum, entre nós e vós: Comprometamo-nos, formalmente, a não adorar senão a Deus, a não Lhe atribuir parceiros e a não nos tomarmos uns aos outros por senhores, em vez de Deus.” (Alcorão 3:64) Também é dito aos cristãos e judeus que suas próprias escrituras os guiarão à verdade do Alcorão e da missão profética de Muhammad (2:146, 5:41-47, 7:157). Obviamente, teria que aceitar esse “desafio” e ver se minha Bíblia podia realmente endossar a origem divina do Islã. Evidência da unidade e unicidade de Deus, como ensinadas no Islã, é encontrada em toda a Bíblia. No Deuteronômio (32:39) é dito “Não há deus além de Mim” e em Isaías (43:10) “antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.” Em Êxodo (8:10) “Ninguém como o Senhor nosso Deus” e em Jeremias (10:6-7) “Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor.” Outros versos que afirmam o mesmo podem ser encontrados em Deuteronômio (4:35, 4:39, 6:4), Isaías (45:5, 45:21-22, 46:9), 2 Samuel (7:22), 1 Reis (8:60), 1 Crônicas (17:20), Salmos (86:8, 89:6, 113:5), Oséias (13:4) e Zacarias (14:9). Ao ser perguntado “Qual mandamento é o primeiro de todos?”, Jesus respondeu ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor’.” (Marcos 12:28-29). Mesmo após o ministério de Jesus, os apóstolos de Jesus compreenderam essa unicidade de Deus. Encontra-se evidência disso nas epístolas. “Deus é Um” (Romanos 3:30); “Não há Deus, senão um só” (1 Coríntios 8:4), “Um Deus” (Efésios 4:6, 1 Coríntios 8:6, 1 Timóteo 2:5) e Paulo escreve a Tiago (2:19), “Crês tu que Deus é um só? Fazes bem.” É sobre a natureza de Jesus (que a paz esteja sobre ele) que o Islã e o Cristianismo realmente diferem. Podia concordar com os muçulmanos em basicamente quase todos os pontos, já que achava o Islã ao mesmo tempo simples e racional. Jesus ser o Filho de Deus e parte da Trindade é a crença fundamental da maioria dos cristãos. Jesus não ser divino, mas sim um profeta honrado de Deus é a crença fundamental de todo muçulmano. Sabia que tinha que provar a mim mesma (para permanecer cristã) que a Bíblia inequivocamente afirma a trindade (ou seja, que Deus é Um e ainda assim feito de três partes iguais e distintas) e que uma parte da trindade é Jesus, o Filho. Ainda assim, quando busquei diligentemente não pude encontrar base real para a trindade na Bíblia. Não pude encontrar prova de que Jesus, ou qualquer um dos profetas que vieram antes dele (que a paz esteja sobre todos), ensinava a trindade. Todos pregavam o monoteísmo. E como era possível que todos os profetas fossem ignorantes da natureza básica de Deus e desorientados sobre a verdadeira religião? Não podia ser! Investigação mais profunda mostrou que a palavra “trindade” não é encontrada na Bíblia. O verso que por anos parecia dar a ela alguma justificativa foi expurgado da versão revisada e outras versões da Bíblia, porque não é encontrado em nenhum dos antigos textos do Novo Testamento (ou seja, foi adicionado à Bíblia muito tempo depois). Esse é o verso encontrado em 1 João (5:7) na versão do Rei Jaime: “O Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um.” De acordo com fontes cristãs, “existem vários conceitos trinitários. Mas geralmente o ensinamento da trindade é de que na Divindade existem três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, mas ainda assim são um Deus. A doutrina diz que os três são coiguais, onipotentes e incriados, tendo existido eternamente na Divindade.” (Watchtower). Essa é a doutrina fundamental da maioria das igrejas. Como não há maneira lógica ou racional de explicar o ensinamento da trindade de que três podem ser separados e ainda assim iguais a um (1 + 1 + 1 = 1)!, a maioria das igrejas diz que essa doutrina é um “mistério”, não pode ser provada e deve ser aceita meramente pela fé. Mas comecei a questionar como ou por que devia aceitar essa doutrina na fé, se não é explicitamente ensinada na Bíblia. Se não era um ensinamento bíblico, de quem era esse ensinamento? Parece que o conceito da trindade evoluiu como uma explicação da suposta divindade de Jesus. Então decidi pesquisar mais pelas provas bíblicas da divindade de Jesus. http://www.islamreligion.com/pt/articles/597/oum-abdulaziz-ex-crista-eua-parte-1-de-4/ |
· Enviado por admin
em 08/12/2015 12:35
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