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Solidariedade - Benevolência
das consequências adversas do egoísmo e da estreiteza da mente.
“Eis, então, que sois convidados a contribuir na causa de Deus. Porém, entre vós há aqueles que mesquinham; mas quem mesquinha certamente o faz em detrimento próprio; sabei que Deus é, por Si, Opulento, enquanto que vós sois pobres“ (47ª:38)

A Pobreza destrói todo o Encanto

A pobreza e a necessidade e uma condição que ocasiona muitos problemas para os homens. Ela os lança da condição que Deus lhe deu para baixo, e sempre há um temor latente de que ela o prive da nobreza pela qual Deus o proclamou a melhor de todas as criaturas.
A natureza humana não aprecia ver qualquer pessoa mal vestida, em roupas sujas, rasgadas e maltrapilhas, e que exponham os defeitos do homem; que não tenha calçados para cobrir seus pés fazendo com as solas e dedões sejam arrastados pela estrada, ou de vê-lo ficar sem se alimentar por dias seguidos, as vezes vendo alimentos saborosos e atraentes sem no entanto poder prová-los.
Aqueles que assistem a tais cenas tristes e lamentáveis e não são comovidos por elas, não são humanos; eles não são muçulmanos. Sentir-se perturbado e triste pela sorte dos infelizes é comum à natureza humana. Aquele que não possui esta qualidade básica não é humano; ele é qual uma pedra. Como diz o poeta Urdu:
“O homem foi criado para ter simpatia (por Deus), Pois se não fosse assim não faltariam aspectos para O adorar.”
A questão posta diante da fé e a de ter ela que amedrontar os homens em nome do Senhor em relação à condição de tal gente desamparada e pobre.
Certa vez o Profeta assistiu uma tal cena. As lágrimas verteram de seus olhos, e ele ficou muitíssimo perturbado. Ele reuniu todos os muçulmanos e lhes fez uma preleção bastante eficaz. Ele lembrou-lhes os direitos dos homens sobre os outros homens, e seus deveres. Ele os advertiu sobre o castigo de Deus e as suas consequências na Outra Vida. Sua preleção foi tão eficaz que as pessoas que a escutaram de corpo presente, espontaneamente doaram o que puderam, resultando disso que foi recolhido tanto dinheiro que o homem cujo estado tanto comovera ao Profeta, tornou-se um homem abastado com essa ajuda espontânea dos companheiros do Profeta, e todos os seus defeitos foram cobertos.
Jarir narrou: “Estávamos na companhia do Profeta certa manhã. Algumas pessoas foram ter conosco. Elas estavam mal vestidas. Seus mantos estavam rasgados em várias partes. Muitas delas pertenciam à tribo dos Bani Madhar. Quando o Profeta viu a condição de penúria deles, seu rosto mudou de cor. Ele foi à casa dele e depois de retornar, pediu a Bilal parar fazer o azan (chamado para as orações). Este convocou os fieis a orar e o Profeta guiou o culto. Em seguida ele fez uma preleção, dizendo:
“Ó†humanos, temei a vosso Senhor, que vos criou de um só ser, do qual criou a sua companheira e, de ambos, fez descender inumeráveis homens e mulheres. Temei a Deus, em nome do Qual exigis os vossos direitos mútuos e reverenciai os laços de parentesco, porque Deus é vosso Observador.” (4ª:1)
“Ó crentes, temei a Deus! E que cada alma considere o que tiver oferecido, para o dia de amanhã..” (59ª∫18®
E†então o Profeta disse: “Cada um deve doar caridade, que seja de um dinar, um dirham, um pano, tâmaras, trigo ou o que for.” Ele continuou até concluir: “Deem, nem que seja um caroço de uma tâmaraÆå
O†narrador conta que depois disso, um dos homens dos ansar trouxe um saco tão cheio que este estava escapando das suas mãos e acabou caindo antes dele chegar até o Profeta. Outras pessoas também trouxeram diversos objetos para serem distribuídos como caridade, a ponto de se juntar dois montes grandes de comestíveis e de roupas. Naquele instante percebi que o rosto do Profeta esplandecia como se fosse de ouro. E então ele disse:
“Aquele que instituir uma boa regra (Sunna) no Islam, receberá a sua recompensa por ela (sawab) e também a recompensa pelo cumprimento de outros dela, sem que haja qualquer diminuição na recompensa daqueles que a cumprirem.
E todo aquele que instituir uma prática ruim no Islam, receberá a punição por ela e também o castigo que couber a todos que a praticarem, sem haver nenhuma diminuição do castigo daqueles que o fizerem.” (Musslim)
Estas palavras tão eloquentes nos convidam a competir em matéria de probidade, e devemos disputar uns com os outros na prática de atos de virtude, como por exemplo, de assistência social nas ocasiões de intempéries, ou trabalho de socorro por ocasião de calamidades naturais, e assim por diante.
Por outro lado, estas palavras advertem aqueles que estabelecem más práticas na sociedade, e por meio delas aumentam os problemas e complicações da sociedade, e deixam que seus sucessores enfrentem as consequências danosas dos seus atos.

A Caridade é Garantia de Êxito Neste Mundo e de Salvação no Outro

É da natureza humana amar a riqueza e de desejá-la. Para tanto, um homem e capaz de percorrer grandes distancias e suportar diversos tipos de problemas. A enfermidade do egoísmo e uma tendência de preferir seus próprios lucros sobre as outras coisas, estão presentes no homem desde o primeiro dia. Ele pensa muito mais em si mesmo e pouco se preocupa com os outros.
Se lhe fosse dada toda a riqueza do mundo, mesmo que ele recebesse os tesouros das graças do seu Senhor, ele ainda assim não estará preparado para gastá-las espontaneamente, pois diversos tipos de egoísmo atarão suas mãos.
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