Fones: (12) 3624-8602 / 3411-1940
Email: siteluzdoislam@gmail.com

Hierarquia dos Artigos
Início dos Artigos » Atualidades » As Cores Unidas do Islã (parte 1 de 3)
Tamanho da Fonte
As Cores Unidas do Islã (parte 1 de 3)
Descrição: A igualdade racial do Islã e exemplos práticos da história.  Parte 1: Racismo na tradição judaico-cristã.
Por AbdurRahman Mahdi, www.Quran.nu, (editado por IslamReligion.com)
Publicado em 01 Mar 2010 - Última modificação em 30 Oct 2011

Visualizado: 3507 (média diária: 5) - Classificação: 3.5 de 5 - Classificado por: 6
Impresso: 139 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0

Categoria: Artigos > Atualidades > Direitos Humanos
Categoria: Artigos > Os Benefícios do Islã > Benefícios para a Sociedade

“Deus disse: Que foi que te impediu de prostrar-te, embora to tivéssemos ordenado? Respondeu: Sou superior a ele; a mim criaste do fogo, e a ele do barro.” (Alcorão 7:12)

Assim começa a história de racismo.  Satanás se considerou superior a Adão por causa de sua origem.  Desde aquele dia Satanás tem desencaminhado muitos descendentes de Adão para que também acreditem que são superiores a outros, fazendo com que persigam e explorem seus semelhantes.  Com muita frequência a religião é usada para justificar o racismo.  O Judaísmo, por exemplo, apesar de suas origens no Oriente Médio, passa facilmente como uma religião ocidental; mas a entrada de judeus em todos os níveis da sociedade ocidental de fato trai a realidade elitista do Judaísmo.  Uma leitura piedosa do verso bíblico:

“Não existe nenhum Deus em todo o mundo, exceto em Israel.” (2 Reis 5:15)

... sugere que naqueles dias Deus não era adorado, exceto pelos israelitas.  Entretanto, o Judaísmo hoje se mantém centrado em sua ostentação de superioridade racial “escolhida”.

“Dize: Ó judeus, se pretendeis ser os favorecidos de Deus, em detrimento dos demais humanos, desejai, então, a morte, se estais certos!” (Alcorão 62:6)

De modo inverso, embora a maioria dos cristãos seja esmagadoramente de não-judeus, Jesus, como o último dos profetas israelitas, foi enviado apenas para os judeus.[1]

“E quando Jesus, filho de Maria, disse:          ‘Ó Filhos de Israel! Em verdade, sou o mensageiro de Deus, enviado a vós, corroborante de tudo quanto a Tora antecipou no tocante às predições, e alvissareiro de um Mensageiro que virá depois de mim, cujo nome será Ahmad[2]!” (Alcorão 61:6)

E, da mesma forma, todo profeta foi enviado exclusivamente para seu próprio povo[3]. Todo profeta, exceto Muhammad.

“Dize (Ó Muhammad): “Ó humanos! Sou o Mensageiro de Deus enviado para toda a humanidade”  (Alcorão 7:158)

Como Muhammad foi o Profeta e Mensageiro final de Deus sua missão foi universal, pretendida não só para sua própria nação, os árabes, mas para todos os povos do mundo.  O Profeta disse:

“Todos os outros profetas foram enviados exclusivamente para suas nações, enquanto que eu fui enviado para toda a humanidade.” (Saheeh Al-Bukhari)

“E não te enviamos, senão como universal (Mensageiro), alvissareiro e admoestador para os humanos; porém, a maioria dos humanos o ignora.” (Alcorão 34:29)

Bilal, o Abissínio

Um dos primeiros a aceitar o Islã foi um escravo abissínio chamado Bilal.  Tradicionalmente os negros africanos eram um povo inferior aos olhos dos árabes, que achavam que eles tinham pouco uso além da diversão e escravidão.  Quando Bilal abraçou o Islã seu mestre pagão o torturou brutalmente no deserto escaldante até que Abu Bakr, o amigo mais próximo do Profeta, o resgatou comprando sua liberdade.

O Profeta nomeou Bilal para chamar os crentes para a oração.  O athan ouvido dos minaretes em todos os cantos do mundo desde então, ecoa as mesmas palavras exatas recitadas por Bilal.  Assim, aquele que antes era escravo humilde conquistou a honra única de ser o primeiro muezim do Islã.

“E de fato honramos os filhos de Adão…” (Alcorão 17:70)

Os românticos ocidentais aclamam a antiga Grécia como o berço da democracia.[4] A realidade era que, como escravos e mulheres, a vasta maioria dos atenienses tinham negado o direito de eleger seus governantes.  Ainda assim, o Islã ordenou que um servo pudesse ser um governante!  O Profeta respondeu:

“Obedeça a seu governante mesmo que seja um escravo abissínio.” (Ahmad)



Footnotes:

[1] A Bíblia concorda.  Relata-se que Jesus disse: “Fui enviado para as ovelhas perdidas da Casa de Israel”. (Mateus 15:245). Assim, cada um de seus famosos doze discípulos era um judeu israelita.  A única passagem bíblica na qual Jesus lhes diz para: “Vão e preguem a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” (Mateus 28:19), comumente citada para provar a missão gentílica e também a Trindade, não é encontrada em qualquer manuscrito anterior ao século 16, e é considerada “uma fraude piedosa.”

[2] Um dos nomes de Muhammad, que Deus o louve.

[3] E enviamos para todas as nações um mensageiro (dizendo): Adorai a Deus somente e afastai-vos das falsas divindades. (Alcorão 16:36)

[4] A democracia é uma invenção do Oriente Médio, vista pela primeira vez na civilização de Ebla no terceiro milênio AC e então na Fenícia e Mesopotâmica durante o século 11 AC.  Não apareceu em Atenas até o décimo-quinto século AC.

leia o artigo original em: http://www.islamreligion.com/pt/articles/290/

Navegação de Artigos:
<< Artigo Anterior || Próximo Artigo >>

Compartilhar esse Artigo:
Url
BBCode
HTML

Centro Islâmico de Taubaté © 2009-2023, todos os direitos reservados.
Rua Benedito Silveira Moraes, 221, Bairro Jardim do Sol - Taubaté - SP. CEP: 12070-290. Fones: (12) 3624-8602 / 3411-1940.
E-mail:
siteluzdoislam@gmail.com

5,591,193 visitas únicas

site desenvolvido por www.wsdbrasil.com.br

Powered by PHP-Fusion copyright © 2002 - 2023 by Nick Jones. Released as free software without warranties under GNU Affero GPL v3